quinta-feira, março 15, 2012

A Amizade

Nestas andanças pelo facebook, uma amiga colocou no seu mural o seguinte poema de Mário Quintana e não pude deixar de partilhar convosco:

"Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
...
Não percebem o amor que lhes devoto e
a absoluta necessidade que tenho deles.
(...)
Alguns deles não procuro,
basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas porque não os procuro com assiduidade,
não posso lhes dizer o quanto gosto deles.
Eles não iriam acreditar!
Muitos deles estão lendo esta crônica e
não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro,
embora não declare e não os procure.
E às vezes,
quando os procuro,
noto que eles não tem noção de como me são necessários,
de como são indispensáveis ao meu equilíbrio Vital,
porque eles fazem parte do mundo que eu,
tremulamente,
construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.
(...)"
 

Uma verdade, Verdadinha!

2 comentários:

Cartas a Si disse...

Bonitas palavras as de Mário Quintana e muito sábias.

vanderlice disse...

amei esse verso,me identifiquei pois é assim que me sinto em relação aos meus amigos e amigas,como são importantes na minha vida e sem eles literalmente não sobreviria,e eles sem saber faz parte de nossas,e os convidamos sem convida-los a fazer parte do nosso viver,quando percebemos lá esta eles nos dando força automaticamente,muito bom.