Como faço todas as manhãs, levanto-me aí por voltas das 10.30h arranjo-me e dirigo-me ao outro lado da rua para ir comprar o jornal. vou para a passadeira, vejo vir um carro longe e atravassei, faltavam 2 passos para chegar ao outro lado da estrada, quando oiço uma travagem e olho para o meu lado direito...recuo um passo, a carrinha parou na frente dos meus pés. Muito calmamente, olho para o senhor que estava com cara de pânico, abano a cabeça, contorno a viatura e sigo viagem. As pessoas que estavam na rua, algumas minhas conhecidas, perguntaram-me se estava bem...e que o gajo não me tinha visto...não respondo...encosto-me à parede...e só me sai: "grande cagaço!". Vou buscar o jornal. Vou a casa buscar a chave do carro e sigo viagem para a casa da minha mãe.
Só ai me começo a aperceber do que podia ter acontecido, começo a tremer que nem vara verde e a sentir as pernas dormentes. O pior é quando começamos a pensar nos 'Ses' da questão, porque naquele momento, não nos apercebemos do que está a acontecer. começamos a pensar quantas pessoas, crianças já morreram nestas circustancias e que muitas ficam com sequelas para a vida...Graças a Deus, foi só o susto...
3 comentários:
como condutora já me aconteceu uma história semelhante... não vi a pessoa nas passadeiras porque os carros insistem em estacionar antes das passadeiras, apesar de o código da estrada o proibir... como peão também me aconteceu o mesmo e fiquei petrificada... todos temos de ter cuidado independentemente de estarmos ou não nas passadeiras...
bjs
Infelizmente acontece com mais frequ~encia di que imaginamos. bjs
Há peões sem atenção e condutores sem atenção. Mas o que é certo é que independentemente de quem tenha a culpa ou de quem tenha o direito de passar, a corda rebenta sempre do lado mais fraco. Por muito mal psicologicamente ou economicamente que fique o condutor, o peão é sempre o mais lixado. Desde que vi morrer uma velhota ás rodas de um camião fiquei muito mais cuidadosa quando sou peão. Mas quando conduzo tenho muito medo dos peões que muitas vezes também não se portam nada bem.
Ainda bem que não houve "ses" realizados. Apesar de tudo ainda uma sorte no meio disso.
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